terça-feira, 27 de novembro de 2012

vento, ventania...

Quanto me preenche essa saudade? Essa saudade de saber, de certeza... Dos dias em que fui plural e que passavam leves todos os segundos. Não me arrastava o tempo, nem eu a ele. Não carregava o tempo como fardo, a cada instante superando-se essa saudade.

E descobri assim que o amor e a saudade movem a tudo. Hoje acordei com a paz trazida pelo vento que um dia te tocou também... É tudo isso que quero. Tudo é o que quero? É isso mesmo?

É... quero não querer, mas ainda assim quero. E agora quero com calma, sem desespero. Respirando e adorando o vento. E sendo consumida por uma felicidade que transborda. E a saudade permanece, sóbria... Com aquela sobriedade que sempre nos foi tão óbvia.

É assim mesmo... Preenche essa saudade, sem vazios. Saudade doce, de ter amado e possuído. Saudade porque amo e não possuo, mas admiro. Doce. Sereno. Sóbrio. Bonito...

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