segunda-feira, 18 de maio de 2009

coisas de todo dia

acordei encantado por ser humano.
sem juntar, pra não confundir.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Falei...

Eu gosto de sentir nostalgia. Gosto de chorar pensando no passado, sentir meu coração pesando mais quando lembro daqueles segundinhos importantes, e iludir minha mente falando pra mim mesma num sorrisinho murcho: "não vou esquecer";
Posso até viajar na idéia do que poderia ter acontecido se uma palavra tivesse saído diferente, e num conforto necessário, faço dos meus futuros paralelos desastres totais e dos meus presentes paralalelos realidades bem menos interessantes.
Derramo algumas horas nesse meu desejo super contido de viver todas as minhas vidas e acaba doendo ter que ser só uma.
Não por isso seria menos feliz... É só a idéia de guardar só uma das milhares de possibilidades.
Também na minha nostalgia eu não entendo porquê condeno sozinha meus sonhos, achando que é errado sonhar. Que pensar pode atingir algo além da minha cabeça só... E que as mágoas relembradas podem ser mágoas renascidas. Será assim?
É nessa desgraça de felicidade em tantos segundos que eu quero às vezes pular entre os planos do passado e futuro, mudando tudo e depois fazendo igual de novo. É demais pra se fazer entender... Eu só falo pra eu mesma escutar, ou pelo menos acho.
Quero escrever isso pra eu mesma ler... E sentir de novo minha nostalgia pesando aqui dentro de mim, bem no meu mais íntimo mesmo. Que ser só de si mesmo é muito bom às vezes. Nem que seja pra decidir o que de todo mundo se vai ser.
Eu quero uma pessoa pra cada momento. Mas ser eu mesma em todos eles. Quero isso de ser duas não, que assim não sei se sou eu ou a outra vivendo.
E guardar sempre muito bem pra lembrar... A felicidade de agora é a nostalgia de depois.