segunda-feira, 30 de setembro de 2013

e x p i r a ç ã o

Não dá pra condensar em uma matéria só referências a tudo aquilo que é tão aparentemente desconexo, mas que se interliga, sim, pra dar origem ao que chamam de nuvem. A minha, nesse momento, parece estar abarrotada e me faz ver um novo sentido pra o trecho de música que diz "oh, chuva, vem me dizer se posso ir lá em cima pra derramar você".
A minha nuvem feita de detritos deixados pelos suportes ambulantes, abarrotados de pensamentos, que trafegam a uma velocidade exorbitante nesse espaço sobrenatural que chamo de EU. Segmentam-se todos esses pequenos fragmentos de devaneios, originando uma imensa barreira à compreensão.

Respiro fundo, forte, esperando que o ar seja dentro de mim como o vento, espalhando partículas e dispersando vapor.

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