Não dá pra condensar em uma matéria só referências a tudo aquilo que é tão aparentemente desconexo, mas que se interliga, sim, pra dar origem ao que chamam de nuvem. A minha, nesse momento, parece estar abarrotada e me faz ver um novo sentido pra o trecho de música que diz "oh, chuva, vem me dizer se posso ir lá em cima pra derramar você".
A minha nuvem feita de detritos deixados pelos suportes ambulantes, abarrotados de pensamentos, que trafegam a uma velocidade exorbitante nesse espaço sobrenatural que chamo de EU. Segmentam-se todos esses pequenos fragmentos de devaneios, originando uma imensa barreira à compreensão.
Respiro fundo, forte, esperando que o ar seja dentro de mim como o vento, espalhando partículas e dispersando vapor.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário