sábado, 27 de março de 2010

Sorriso corrompido...

Quero poder escolher momentos. E as lembranças não precisam se embaralhar.
O que é verdade não precisa ser comprovado, basta que me provem o contrário.
São apenas lembranças, sim, de um tempo bem próximo, palavras e gestos que não param de se repetir, negando essa realidade. Presente que nem sonho confuso e sem sentido?
Que me digam o contrário, não importa. Eu sei o que eu vejo e sei também que posso reconhecer sorrisos sinceros e olhares apaixonados. Que me digam o contrário, não importa.
Só preciso escapar de mim mesma, de minhas respostas. Já que não posso fechar os olhos em paz...
Não é tão difícil assim de enxergar... Tão óbvio quanto a solidão discreta da lua, que se alegra com um olhar suspirado.
Faço de meu corpo meu próprio diário.

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